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"I wish you were here"

Amizade sem fim

Bom, respondendo a pergunta: São mais de 25 anos!!! Isso faz eu me sentir velha e também cheia de histórias boas na lembrança.

Pois é, neste tempo todo, passamos por muitos momentos incríveis:

A "matriarca" me ensinou o valor da generosidade. Por muitas vezes acho que fui como uma filha: a lembrança do primeiro sutiã, o kit de bordado e manicure (quanto esforço para ficar com a mãozinha bela), a confiança depositada para que ensinasse matemática à "caçula", quantas e quantas conversas... fora a cara amarrada cada vez que eu aparecia com um novo namorado...rs ciúme de mãe mesmo...

O "capitão" sempre preocupado e mandando lembranças do alto-mar. Quando retornava, era uma grande festa e eu sempre estava incluída...

O "mais velho" (não, não! não vou colocar o apelido para preserva a identidade da pessoa rabugenta - posso ser processada por isso) é um querido amigo. Tudo bem que nos primórdios não éramos tão amigos assim: ele me trancou na área de serviço, me fazia de empregada, me obrigava a ir na padaria para ele.. eita, bicho ruim! Mas aí as coisas mudaram: viraram caronas de bicicleta sujos de lama, show com direito a xixi na garrafa (acho que nem ele lembra..rs), desabafos na boêmia (quanta boêmia, bohemias, brahmas, skol, bavarias no embaixador, slurp e até catuaba na adega... aff), músicas, músicas e mais músicas. Até ganhei uma "cunhada" - vou chamar a corajosa patroa assim - e tem sido mais uma história maravilhosa.

O terror "do meio" já me deu muita botinada e, junto com o Magrão, partilhou comigo momentos e histórias de arrepiar... como arrepiamos a "Tubaína".... Ele arrepiou também muita menininha por ai. Corria com a cabeleira lisa ao vento e era a maior loucura. Arrepiou também os entregadores de gás e, pior, foram batalhas de arrepiar pela janela. E o fim, como foi?? Simplesmente não foi. Mais uma vez, ele arrepiou a todos com sua garra e determinação. Assim, logo mais escrevemos outra história: seremos parceiros no altar.

Quanto a "caçula" (d. Waves) essa deu trabalho. Aulas de matemática, caminhadas ao ballet (sempre queríamos entrar na casa do doce), ao Liceu e por ai vai.. até que assumi a maternidade da grande criança e brincamos de casinha. Ou melhor, tocamos o terror na "house of Flanders". Ai, além de trabalho, ela encheu a minha vida de alegria. E como mamãe (a contadora de histórias) diria: e viveram felizes para sempre... mas o padre dirá à minha afilhada: até que a morte "nos" separe!

AMÉM!!!!





















É exatamente isso: AMO VOCÊS!

p.s.: a família veio completa, com direito a cadela-cunhada e o pequeno rebento - mas eles merecem outros capítulos.

Canja

"Mas quando a filha
Quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãeNão dão nem um tustão...
Família êh! Família ah!
Família! oh! êh! êh! êh!
Família êh! Família ah!
Família!..."

Família - Arnaldo Antunes e Toni Bellotto

2 comentários:

  1. vc me emocionou contando a história dessa familia que tambemé nossa a tanto tempo. Acho que a contadora de historias é vc e não eu, beijos do fundo da minha alma. Mamãe

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  2. Já tinha lido. Agora chorei.

    Lindo, lindo e lindo!

    Obrigada

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