E ai você (...)
(...) acorda e descobre que os bons morrem jovens e sente na pele o quanto dói uma saudade;
(...) relembra [na prática] que se apaixonar significa sofrer;
(...) percebe que, por vezes, quando te chamam de "amiga" querem dizer "colega";
(...) entende que algumas críticas, embora atinjam sua auto-estima, têm por fim massagear o ego do outro.
E ai você (...)
(...) recebe e-mail da "velha amiga" convidando para almoçar;
(..) e, depois, recebe e-mail com doces palavras para agradecer a sua companhia;
(..) e, depois, recebe e-mail com doces palavras para agradecer a sua companhia;
(...) percebe que cunhados [e ex-cunhados], podem tornar-se verdadeiros amigos;
(...) escuta de um "velho amigo" que é impossível não se apaixonar por você [guardadas as devidas proporções, é claro];
(...) constata que o fato da amigona estar distante, aproxima ainda mais seus corações;
(...) constata que o fato da amigona estar distante, aproxima ainda mais seus corações;
(...) ouve do casal companheiro que a sua ausência durante os dias da semana é sempre sentida;
(...) recebe de alguém inesperado o presente que tanto queria;
(...) é elogiada na sala de aula pelos colegas, pela dedicação e empenho [que nem você tinha notado].
E ai você (...)
(...) vai fazer as unhas;
(...) retoma o livro que tinha deixado de lado e que a leitura estava dando enorme prazer;
(...) olha pela janela e nota que o SOL está a brilhar e... SORRI!! simplesmente sorri - como se nada mais tivesse importância.
Canja
"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade (...)
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade (...)"
Sereníssima - Renato Russo